Acordar… rebolar para ver a porta entreaberta e constatar: “Já é de manhã!” Os pesadelos, os xixis e as insónias ficaram de folga, deixando os miúdos (e em maravilhosa consequência, a mim!) dormir a noite toda.
Abrir a persiana e espreguiçar o olhar pela terra, pelas casas, pelo mar e pelo céu e ter a certeza de que não existe paisagem mais bonita.
Partilhar beijos, abraços e mimos para carregar as baterias de boa disposição.
Expedir as “encomendas” e respectivos acessórios (casacos, mochilas, lancheiras), com a expetativa de que lá fora o mundo lhes vai oferecer muitas e magníficas experiências.
Respirar fundo… e enfrentar o dia com o otimismo possível, ajustando expetativas e produzindo o suficiente para me sentir útil e de consciência tranquila.
Ajudar, sempre. Com uma palavra, com um gesto, com aquilo que tenho e sei.
À noite, sem luz nem movimento, apenas o som cada vez mais sereno da respiração pueril, sentir-me abençoada por esta “rotina” tão boa de saúde, paz e segurança.
E concluir com naturalidade: “Sim. Sou feliz.”
Sandrapep