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Como já diz o ditado popular: “Se conselho fosse bom, não se dava, se vendia”. Quantas vezes deixamos de ouvir os conselhos de nossos pais ou avós, por considera-los antiquados e desnecessários? E talvez eles realmente fossem em dada altura. É com a nossa própria experiência que aprendemos. Não é por acaso que experiência deriva de experimentação, de conhecer algo novo. Vivenciar, experimentar... É com os riscos da vida e tentativas que acumulamos conhecimento.
É normal um estudante de línguas sentir-se frustrado após estudar alguns anos e quando vai usar seus conhecimentos linguísticos pela primeira vez, sente-se inseguro ou julga não saber nada. A linguagem é um aprendizado dinâmico e somente com prática, com erros e acertos, desenvolvemos as nossas capacidades, também é assim na vida.
Ouvir a experiência do outro também faz parte do aprendizado, mesmo que seja para fazer as coisas de uma forma totalmente diferente. No entanto a experiência, como tudo, tem um lado negativo. Quando deixamos de tentar arriscar a fazer algo por conta de uma experiência negativa vivida anteriormente. Temos que aprender com os nossos erros e não simplesmente deixar de arriscar e aprender.
Se algo correu mal, usaremos a nossa experiência para refletir e identificar o motivo. Para que uma experiência seja realmente válida ela deverá ensinar algo, ainda que seja: não se deve fazer assim, procure outro caminho.
Leticia Silva