9.9.16

Couple-Unsplash.jpg

Foto: Couple - Unsplash

 

“Tchim Tchim”

Celebramos mais um ano juntos!

Olho para trás. Ao longo destes anos fomos revendo as regras da nossa relação, fomos reformulando, atualizando, entre lágrimas e sorrisos, fomos negociando as regras desta nossa interação, deste jogo.

Recordo o momento em que nos conhecemos. Tu debatias com convicção o teu ponto de vista e eu, só para te provocar, rebati fervorosamente a tua opinião. Tu, sempre delicada e diplomática, sabiamente argumentaste e eu rendi-me, devotamente a ti e ao teu belo e genuíno sorriso. Iniciámos uma interação amistosa sem compromissos, apenas desfrutando da amizade que partilhávamos. Com o tempo, as regras foram-se remodelando e envolvemo-nos no jogo da sedução, entre sorrisos cúmplices, olhares fatalmente libidinosos, em que os nossos corpos quentes vibravam entrelaçados na volúpia devoradora de prazer.

Passaram-se meses e a nossa interação ganhou novo formato, mais quadrado, mais sério. Reformulámos as regras da nossa relação, comunicámos ao nosso mundo de conhecidos e amigos que estávamos num compromisso sério, com exclusividade sexual. Namorávamos!

 

Neste cenário, chegou o desenvolvimento expectável pelas nossas famílias, de formalizar a relação: o enlace, o matrimónio, o casamento. Cada uma destas palavras assustava- me e angustiava-me ainda mais o seu significado.

Numa tentativa insana de fugir a esse meu destino de vir a tornar- me num anilhado, agrilhoado pela celebração de um matrimónio, enveredei numa desenfreada caçada de novos desafios relacionais com trocas de mensagens e flirts virtuais.

Foi com um diálogo aberto e dolorosamente sincero, de feridas abertas a fervilhar no desinfetante alcoólico que ambos chegámos a um consenso. E novas regras surgiram na nossa dança interativa.

E aqui estamos hoje! Sim, há amor, muito amor! Um amor que se reformula a cada dia, numa relação cúmplice e honesta, baseada no respeito e na confiança e, sobretudo, na flexibilidade das suas regras deste nosso jogo que é a vida, deste nosso jogo que são as relações. No jogo que são as interações humanas!

 

Tayhta Visinho

 

Link deste ArtigoPor Mil Razões..., às 09:30  Comentar

Pesquisar
 
Destaque

 

Porque às vezes é bom falar.

Equipa

> Alexandra Vaz

> Cidália Carvalho

> Ermelinda Macedo

> Fernando Couto

> Inês Ramos

> Jorge Saraiva

> José Azevedo

> Maria João Enes

> Marisa Fernandes

> Rui Duarte

> Sara Silva

> Sónia Abrantes

> Teresa Teixeira

Setembro 2016
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3

4
5
6
7
8
9

11
13
15
16
17

18
20
21
22
24

25
27
28
29


Arquivo
2019:

 J F M A M J J A S O N D


2018:

 J F M A M J J A S O N D


2017:

 J F M A M J J A S O N D


2016:

 J F M A M J J A S O N D


2015:

 J F M A M J J A S O N D


2014:

 J F M A M J J A S O N D


2013:

 J F M A M J J A S O N D


2012:

 J F M A M J J A S O N D


2011:

 J F M A M J J A S O N D


2010:

 J F M A M J J A S O N D


2009:

 J F M A M J J A S O N D


2008:

 J F M A M J J A S O N D


Comentários recentes
Entendi a exposição, conforme foi abordada mas, cr...
Muito obrigada por ter respondido ao meu comentári...
Obrigado Teresa por me ler e muito obrigado por se...
Apesar de compreender o seu ponto de vista, como p...
Muito agradecemos o seu comentário e as suas propo...
Presenças
Ligações