O que faria na vida se fosse um milionário? Que trabalho faria?
São as perguntas que coloco àquelas pessoas que vão ao meu consultório e estão, ou desempregadas, ou num trabalho que abominam. E o que mais me espanta é que a maior parte não sabe responder. Ou seja, não sabem o que realmente gostam ou qual é o seu talento. Logo, aceitam qualquer trabalho. Portanto, é mais difícil sentirem realização profissional.
Incentivo sempre as pessoas a encontrarem a resposta a estas perguntas, pois é a resposta que vai servir de farol ao contentamento no trabalho, ou até mesmo a encontrar o trabalho ideal. Posso ser otimista, mas a minha experiência diz-me que se nos orientarmos por aquilo que gostamos de fazer, então acabaremos por encontrar a profissão mais adequada àquilo que somos. Então, deixa de ser um trabalho para passar a ser algo que ainda não tem designação. Porque é possível fazer aquilo que amamos. E o contrário também: é possível aprender a amar aquilo que já fazemos. E quando assim é, então tudo é mais fácil – sorrimos mais, não sentimos que estamos a ser sacrificados, ajudamos mais e somos ajudados; tudo flui.
Trabalhar é partilhar algo de nós para o mundo. Se o fizermos com alegria, então podemos ter a absoluta certeza que seremos recompensados!
Sara Almeida