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Já não devia acontecer. Porque, ao longo dos anos, vai-se ganhando resiliência, capacidade de encaixe, ou até uma certa indiferença perante determinadas realidades.
E, no entanto, continua a repetir-se: as palavras vêm, inesperadas (a sério que não as esperavas?!), e ferem lá no fundo da alma. Ridículo!
E, apesar da experiência vaticinar que é mesmo assim e que não se pode esperar que seja diferente, lá vem o aperto no peito. E a seguir uma lágrima a querer romper, tonta.
Mas porque razão dar tanta importância às palavras? Afinal, se a importância que tem para uns não tem para outros…
De que servem os ensinamentos da vida se permanecemos na ingenuidade de imaginar que vivemos num conto de fadas, em que todos são simpáticos, preocupados em agradar os outros, promovendo a felicidade do próximo só porque sim?
Sandrapep