Foto: Pierre - Salviad
Há deficiências e deficiências.
Há as físicas. E as mentais. São um triste presente da genética ou do ato do nascimento. Os “premiados” não escolheram, nem tão pouco podem devolver ou guardar num armário esta oferta indesejada.
Mas depois há um certo tipo de deficiência… que é do tipo intelectual. É aquela deficiência que se percebe quando se identificam certos comportamentos, ou quando se desenvolve um diálogo. É uma tacanhez, daquelas que limitam a visão; um egoísmo que inibe o desenvolvimento de valores nobres, uma arrogância que esbate qualquer outra qualidade que a pessoa pudesse ostentar.
Tenho pena, mesmo muita pena (talvez não seja pena…) destes deficientes. Porque estes, ao contrário dos primeiros, não têm consciência da deficiência da qual são portadores. E por isso não podem, jamais, tentar superar-se, melhorar, mitigar essa deficiência. Vistas curtas.
Sandrapep