Foto: Family - rmt
Todos desejamos amor uns aos outros, uma ou outra vez, numa ou noutra ocasião. Desejamos ainda que haja no Mundo e entre todos. Falamos tanto dele mas quando surge a pergunta “o que é o amor?”, a boca fica muda, os olhos perdem-se em pensamentos longos que são rompidos de forma algo corajosa e por vezes certeira, dada a sensibilidade do tema, por explicações do amor que lhes foi ensinado, que sentem em si, o amor que lhes pertence.
Existem várias caraterísticas que são associadas por todos, de forma inequívoca ao amor, mas será esse o amor de todos nós? Poderá este ser definido? Como explicar e falar de algo tão profundo, complexo e necessário que nasce e morre de forma inexplicável dentro de cada um de nós? De um sentimento que possui as mais variadas formas de manifestação? Pelos amigos, pela família, por aquela pessoa que desejamos ter ao nosso lado pelo resto dos nossos dias e, sobretudo, aquele que a vida me tem ensinado ser o mais importante e o pilar de todos os outras formas de amar – o amor por nós mesmos.
São estas as perguntas que me enchem a alma quando os meus olhos se perdem em pensamentos logos, em busca da resposta à “tal” pergunta.
Quando se interrompe o meu silêncio, relato que este é, aos olhos do meu ser, o sentimento mais nobre que se pode experimentar, o conjunto perfeito e harmonioso de tudo que existe de bom dentro do ser humano. Creio, de mim para mim, que o amor é a cura do Mundo. A sociedade que nele habita vive sedenta de manifestações deste sentimento que se perde entre rotinas cruéis que nos consomem, compensando a escravidão invisível a que nos conduz, sob a forma de bens materiais dos quais acabamos por sequer ter tempo de usufruir, perdendo-nos assim entre a ida e a volta, sem viver realmente nem uma nem outra.
Pare. Reflita.
Qual o papel que o amor tem representado na sua vida? Qual o lugar real que ele tem tido no seu dia-a-dia? Qual o tempo que lhe dedica? Tem-se amado?
Landa Cortez