5.10.08

 


 


Nas notícias dos últimos dias sobre o fenómeno suicídio, como sempre, a comunicação social informa sobre ocorrências, ou sobre estudos à volta dessa temática, em modo mais ou menos sensacionalista, por vezes destaca alguns sinais de alerta, mas falha sempre no mesmo ponto: não informa aqueles que se sentem mal consigo, ou mal com os outros, aqueles imergem na solidão, como e onde poderão encontrar ajuda.


 


De que serve divulgar sinais de alerta quando depois, alguém identificando esses sinais em si, ou em alguém próximo de si, não sabe a quem recorrer, a quem pedir ajuda?


Como e onde avaliar o verdadeiro significado dos sinais detectados?


Como lidar com uma situação dessas?


 


E ainda bem que o blog do MiL RAZõES... tem ligações com os sítios na internet dos serviços de apoio emocional que existem no nosso país.


Esses serviços, todos com atendimento de voluntários preparados e treinados para comunicarem com pessoas, estejam elas apenas necessitadas de falar com alguém, ou estejam em crise profunda, são uma excelente porta de entrada para quem necessita de ajuda, mas tem dificuldades ou objecções em recorrer directamente a psicólogos ou a psiquiatras.


E todos esses serviços, se necessário, reencaminham para técnicos e serviços de saúde mental e com eles se articulam, complementando-os.


 


Espero o dia em que a comunicação social, quando noticiar um suicídio, quando divulgar um estudo, quando de alguma forma abordar este tema, não esqueça de, em simultâneo, informar onde e como podemos obter ajuda.


 


FCC

 

Link deste ArtigoPor Mil Razões..., às 12:12  Comentar

De Cidália a 5 de Outubro de 2008 às 12:52
É de facto uma lacuna. Os órgãos de comunicação social dão, "gratuitamente" as noticias sobre suicídio, como que, a única coisa importante a reter fosse a de "mais um suicídio ".
Deveriam ser apontadas na própria notícias meios eficazes de ajuda no sentido de prevenir o suicídio . E realço meios eficazes. Ainda ontem uma noticia num dos canais de televisão, referia o suicídio relativamente recente de uma jovem adolescente e remetia para um site onde os pais dessa jovem tentam ajudar em situações semelhantes. A minha dúvida vai para a ajuda eficaz que estes pais possam dar. Não estarão eles a precisar de ajuda para ultrapassar uma situação tão dramaticamente marcante? Como se sobrevive à perda de um filho/a desta forma tão violenta?

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