22.1.09


 


A Fundação Bill e Melinda Gates ofereceu 7,5 milhões de Euros à Organização Mundial de Saúde (OMS), para que esta organização colabore com a UNICEF no sentido de investigar e desenvolver medicamentos especificamente para crianças.

A entrega pecuniária, vinda da Fundação reconhecidamente dedicada a casos desta natureza, sendo importante não é extraordinária.


 


Extraordinário foi saber que as crianças sofrem e morrem de doenças que podem ser tratadas e no entanto, segundo Carissa Etienne, subdirectora geral da OMS, não se dispõe de dados factuais essenciais para disponibilizar medicamentos adaptados às crianças.


Em mais de 50 por cento dos casos, os medicamentos prescritos para crianças, ou não foram desenvolvidos especificamente para elas, ou não têm eficácia e segurança garantidas nessa utilização.


 


Em todo o mundo, mil crianças de menos de cinco anos morrem por hora, 17 por cento das quais causadas por doenças diarreicas.

Neste caso, o tratamento óptimo consiste em administrar zinco e sais de re-hidratação oral. No entanto, um estudo recente mostrou que, de todos os medicamentos pediátricos, o zinco é o menos disponível e, quando existe, não está homologado para tratamento das diarreias.

Cabe então aos farmacêuticos preparar as doses adequadas, mas o zinco sabe mal e é difícil de administrar, sendo que para reduzir a mortalidade neste domínio tornam-se necessárias formas farmacêuticas fáceis de utilizar, agradáveis ao gosto e adaptadas.


 


A melhoria dos medicamentos essenciais para as crianças é um problema crítico de saúde à escala mundial, com enfoque nos países mais pobres.


 


E esta enh!?


 


Cidália Carvalho


 

Link deste ArtigoPor Mil Razões..., às 23:53  Comentar

De psicoedu a 23 de Janeiro de 2009 às 12:58
Olá!

Desde já quero felicitar trazer este tema para aqui.
Pois é um assunto que nos deve preocupar.
Cerca de 50% dos fármacos utilizados em crianças nunca foram testados neste grupo etário, sendo que no subgrupo dos recém-nascidos esta percentagem ascende aos 65%. Segundo a CE, os médicos recorrem com frequência à adaptação das dosagens do adulto para a criança, mas os efeitos secundários desta forma de actuação são frequentes. E para quem tem um recém-nascido em casa isso é uma preocupação na realidade. Cabe a cada um de nós passarmos a mensagem , alertarmos para os perigos do que pode curar, embora, nestas situações, por vezes, nada podem fazer...

De Alexandre Teixeira a 23 de Janeiro de 2009 às 10:23
É de facto muito bom sentir que existem multimilionários por esse mundo fora com consciência social e humanitária que dedicam uma boa parte do seu tempo e dinheiro a questões que visam a melhoria das condições de vida dos nossos congéneres por esse mundo fora. Mais lhes sigam o exemplo, sendo que pode ser cada um de nós a promover essa mudança, mesmo que não seja necessariamente à mesma escala da família Gates

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