30.7.09


 

Acreditemos na suposta verdade de que amor e ódio, sendo sentimentos opostos, se aproximam.

Senão vejamos:

A complexidade de ambos torna-os difíceis de entender, de definir, …

Sentem-se, tão simplesmente!

Intensos, poderosos, são capazes de enaltecer, de derrubar, de ferir, humilhar, de fazer sofrer profundamente. Atrever-me-ia mesmo a dizer que são capazes de destruir.

De forma diferente? Sim! Não! Talvez!

E permanece … a certeza?... de que são opostos, mas, muitas vezes, associados.

 

Existem sempre probabilidades de se odiar, quando se amou, sem receptividade, ou quando algo ou alguém foi oposição; amar depois de odiar? Sim! Porque, inconscientemente, esse ódio nasceu da sensação de abandono, da ânsia e da espera por um amor que tardou …

Aceito que assim seja.

 

Pode relacionar-se amor e ódio? Sim! E, mais facilmente, pode-se desassociá-los, vendo o amor como um sentimento nobre, sublime; um sentimento que enaltece, que venera; um sentimento que é luz, que “investe” na tolerância, na concessão, na justiça; um sentimento intenso, de força inabalável.

O ódio, como um sentimento perigoso, destruidor, ávido de vingança… um verdadeiro impedimento à vida feliz!

O amor desconhece a razão!

O ódio é a razão perdida!

 

Nem sempre é possível amar, reconhecendo os defeitos da pessoa amada, nem odiar, reconhecendo as qualidades da pessoa odiada!

 

Ana Santos

(Imagens: O Amor, de Kahlil Giran; O Ódio, de José Luis Fuentetaja)

 
Temas: ,
Link deste ArtigoPor Mil Razões..., às 22:05  Comentar

De ©Marcolino Duarte Osorio a 31 de Julho de 2009 às 22:14
Olá CC,

O próprio ódio...

Fim-de-semana tranquilão!

De Cidália Carvalho a 31 de Julho de 2009 às 20:33
Olá Marcolino!

O que é que se amputa quando se passa do ódio ao amor?
Não nos quer explicar melhor o seu ponto de vista?

Fique bem!

De ©Marcolino Duarte Osorio a 30 de Julho de 2009 às 22:41
Passar do Amor ao Ódio, é doença pura! Passar do Ódio ao Amor é amputação...

Gostei deste seu discernimento!

Marcolino

Pesquisar
 
Destaque

 

Porque às vezes é bom falar.

Equipa

> Alexandra Vaz

> Cidália Carvalho

> Ermelinda Macedo

> Fernando Couto

> Inês Ramos

> Jorge Saraiva

> José Azevedo

> Maria João Enes

> Marisa Fernandes

> Rui Duarte

> Sara Silva

> Sónia Abrantes

> Teresa Teixeira

Julho 2009
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3
4

5
6
7
8
9
10
11

13
15
16
18

19
20
22
23
25

26
27
29
30


Arquivo
2019:

 J F M A M J J A S O N D


2018:

 J F M A M J J A S O N D


2017:

 J F M A M J J A S O N D


2016:

 J F M A M J J A S O N D


2015:

 J F M A M J J A S O N D


2014:

 J F M A M J J A S O N D


2013:

 J F M A M J J A S O N D


2012:

 J F M A M J J A S O N D


2011:

 J F M A M J J A S O N D


2010:

 J F M A M J J A S O N D


2009:

 J F M A M J J A S O N D


2008:

 J F M A M J J A S O N D


Comentários recentes
Entendi a exposição, conforme foi abordada mas, cr...
Muito obrigada por ter respondido ao meu comentári...
Obrigado Teresa por me ler e muito obrigado por se...
Apesar de compreender o seu ponto de vista, como p...
Muito agradecemos o seu comentário e as suas propo...
Presenças
Ligações