23.4.18

Wanderer - Hermann Traub.jpg

Foto: Wanderer - Hermann Traub

 

Não se pode dizer que se trata de uma questão de ambiguidade. O facto de ter tantas possibilidades de significados diferentes, até opostos, dá-lhe riqueza e cada contexto torna a aceção clara, bem definida.

Pode, comecemos então, ser pedra. Alguém tem que o fazer, é duro, mas necessário e produtivo, ainda que nem sempre com resultados imediatos, até porque tal se faz, frequentemente, no início dos processos.

Pode ser um espelho, para desgraça de quem seja supersticioso. É que estar convencido de 7, esse mágico número, anos de azar é meio caminho andado.

Partir a louça toda é que não passa despercebido a nada nem a ninguém, só talvez à louça, para sorte dela, que tem aqui o papel de figura de estilo.

Há de ser triste, dramático, trágico e deixar saudades. Depende da possibilidade de voltar, regressando numa questão de tempo, ou não. Ser para sempre.

Vamos aproximar-nos do que queremos, ainda que para efeitos diversos e para sustentar a base de um argumentário. É sempre bom estabelecer qual a base de partida, determinar princípios.

Partir. Como mencionado, pode dar azar, fazer chinfrim, ser triste, originar saudade. Ser um fim.

 

Vamos, no entanto, tomar partir como uma partida, um começo. Algumas vezes o começo não parte de uma decisão, já o recomeço, partir para outra, mudar, carece de uma decisão, de uma iniciativa própria. Por força das circunstâncias, por força de vontade.

Porque queremos, porque precisamos, porque desejamos. O mais certo é que seja preciso estar disposto a suportar o desconforto, a dor, torná-la nossa amiga, sabendo que o processo que a produz nos vai trazer novos horizontes, novas conquistas. Atingir outro plano, outros e melhores, mais ambiciosos resultados. Partir para atingir. E depois, quiçá, partir de novo. Acompanhado, de preferência.

Vamos? Eu vou.

 

Jorge Saraiva

 

Link deste ArtigoPor Mil Razões..., às 07:30  Comentar

Pesquisar
 
Destaque

 

Porque às vezes é bom falar.

Equipa

> Alexandra Vaz

> Cidália Carvalho

> Ermelinda Macedo

> Fernando Couto

> Inês Ramos

> Jorge Saraiva

> José Azevedo

> Maria João Enes

> Marisa Fernandes

> Rui Duarte

> Sara Silva

> Sónia Abrantes

> Teresa Teixeira

Abril 2018
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
12
14

15
17
18
19
21

22
24
25
26
28

29


Arquivo
2019:

 J F M A M J J A S O N D


2018:

 J F M A M J J A S O N D


2017:

 J F M A M J J A S O N D


2016:

 J F M A M J J A S O N D


2015:

 J F M A M J J A S O N D


2014:

 J F M A M J J A S O N D


2013:

 J F M A M J J A S O N D


2012:

 J F M A M J J A S O N D


2011:

 J F M A M J J A S O N D


2010:

 J F M A M J J A S O N D


2009:

 J F M A M J J A S O N D


2008:

 J F M A M J J A S O N D


Comentários recentes
Entendi a exposição, conforme foi abordada mas, cr...
Muito obrigada por ter respondido ao meu comentári...
Obrigado Teresa por me ler e muito obrigado por se...
Apesar de compreender o seu ponto de vista, como p...
Muito agradecemos o seu comentário e as suas propo...
Presenças
Ligações