Foto: Beautiful – Pana Kutlumpasis
Ela é a verdadeira fonte de amor. Mas, antes e primeiro que tudo é fonte de vida, o que já é muito. Mas mais do que isso, é igualmente uma força da natureza viva que procura ser ela própria, sempre a mesma, una e múltipla: una em relação a ela, múltipla em relação a todo nós, cujas paixões de amor são várias e em todos os sentidos. Nela começa o mundo; nela começa a vida, com o seu intenso amor dá vida à vida; nela só há amor para dar e receber. Só ela sabe dar vida ao mundo com inigualável amor.
Governasse ela o mundo, com a ternura e amor que nela existem, certamente que tudo seria diferente: haveria mais paz e concórdia; mais fraternidade e solidariedade; mais justiça e compreensão entre os homens e mulheres. O seu papel na vida não se esgota apenas no embalar do berço do recém-nascido e muito menos se resume ao papel de musa inspiradora, quando considerada pela sua beleza física. Graças à sua inesgotável capacidade de amar e de poder dar tanto do seu amor, ela poderá embalar a humanidade para a evolução de uma sociedade mais justa, fraterna e humana.
As qualidades femininas são sempre evocadas de forma especial na comemoração do dia mundial da mulher, em 8 de Março de cada ano, que ocorreu há dias, mas nem sempre se reconhece, na prática quotidiana, a sua dedicação e ponderação, a sua intuição e o seu sentido de amor que imprime nas relações humanas. Apesar de subestimado muitas vezes o seu papel na sociedade, temos de convir que é na mulher que reside o amor supremo da humanidade.
José Azevedo