Com o conhecimento a duplicar a uma velocidade tão vertiginosa, estaremos nós destinados à ignorância perpétua?
Este poderia ser o mote deste artigo, mas permitam-me que não me centre no conhecimento (saber), senão no ser, o qual, na minha visão, é o derradeiro objetivo da educação.
Devo confessar que o tema é muito especial para mim, e deveras relevante para a Humanidade no seu todo. De modo que, não foi fácil decidir-me por um direcionamento autoexpressivo fiel à temática. Depois, dei-me conta que estava a sublimar em demasia o enquadramento deste artigo… até que iluminou-se, na minha mente, um esclarecimento importante: a educação é antidogmática. É uma exploração construtiva, reveladora e muito sustentável. Os filósofos gregos foram, talvez, os grandes professores da Humanidade ao nos deixarem um legado de reflexão e descoberta da verdade. Esta, obviamente, limitada no tempo e na conceção, pois sempre surgirão ideias mais fidedignas para retratar uma dada realidade. A educação é, por isso, dinâmica.
De modo que vou cingir-me a um texto informativo, possibilitando a construção única e individual do conhecimento a partir de cada um dos que leem.
Conhecer a origem das coisas é, e sempre será, pertinente, pelo que deixo um link com algumas ideias sobre o assunto http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_educa%C3%A7%C3%A3o. Penso que educação é também a capacidade de aprender a pensar de uma forma mais abrangente, pelo que será útil pesquisar alguma informação sobre pensamento crítico. Ir da analogia, por exemplo, até debruçarmo-nos sobre como o debate pode mudar as nossas vidas (http://www.youtube.com/watch?v=WJaMtU1P-3w).
Ler “O elemento”, de Ken Robinson, desconstrói qualquer ideia que tenhamos do que devem ser políticas educativas.
A seguir, claro, não podemos deixar de lado as teorias, filmes e documentários polémicos, aqueles em que, quando assistimos, passamos os primeiros 34 minutos a contra-argumentar com o autor, resistindo veemente ao que está a ser passado pois, convenhamos, é insuportável largar ideias tão bem construídas e que se encaixam perfeitamente no que julgamos saber.
Mas, a cereja no topo do bolo, é visitarmos uma página como: http://www.brainpickings.org/ e corroborarmos que o simples dá trabalho, mas vale muito a pena! Aliás foi uma inspiração para a escrita deste artigo. Carpe diem!
Marta Silva