24.10.08

 


 


Há três dias atrás o Jornal de Notícias noticiava que em Novembro de 2008 terá início, em dois estabelecimentos prisionais portugueses, um programa de intervenção terapêutica em agressores sexuais.

 

O programa, que conta com a colaboração da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, será da responsabilidade da Universidade do Minho.

 

O objectivo do programa é avaliar, acompanhar e intervir junto de reclusos condenados por crimes relacionados com agressão sexual e prevê-se que nesta primeira fase sejam 20 os reclusos envolvidos no processo terapêutico.

 

É interessante observar a complexidade destes processos, desde a história e condicionantes pessoais dos agressores, que acabam por determinar os comportamentos, à sua envolvente e comportamento em meio prisional, à sua interpretação sobre os seus próprios crimes, até à situação das vítimas, à dificuldade na obtenção da prova, e à visão que a população tem sobre a prática desses crimes.

 

Ponto interessante para reflexão é a necessidade de monitorização desses condenados, após o cumprimento da pena, mecanismo de controlo do agressor e de protecção da população e as implicações legais dessa monitorização.

 

FCC

 

Link deste ArtigoPor Mil Razões..., às 15:59  Comentar

De Fernando a 24 de Outubro de 2008 às 23:23
Cidália,
Penso que neste caso dos agressores sexuais, a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (D-GSP ), no mínimo criará as condições para que a Universidade do Minho faça o seu trabalho. E claro que também ganhará alguma coisa com isso, pois os agressores estão à sua responsabilidade e tem de gerir essa estadia; quanto melhor eles estiverem mais fácil será essa gestão. Parece-me que todos ganharão.

Quanto aos seropositivos e toxicodependentes, que referes, convirá aqui esclarecer que os reclusos, enquanto nessa situação, têm assistência médica assegurada, não pelo Ministério da Saúde, mas pelo Ministério da Justiça (creio que nos Açores, no âmbito do governo regional as coisas não são assim; na Madeira desconheço). E, tanto quanto sei, quer os reclusos toxicodependentes, quer os seropositivos recebem acompanhamento e tratamento específico, pelos serviços de saúde da D-GSP.

Convirá recordar que é elevada a percentagem de reclusos toxicodependentes e também a de seropositivos. Muitos dos reclusos toxicodependentes é em reclusão que recebem, pela primeira vez, acompanhamento. E é também aí que, em muitos deles, é detectada a seropositividade.

Pensemos, independentemente das opiniões que se possam ter sobre o assunto, nas alas livres de drogas e no mais recente e mal sucedido programa de troca de seringas.

E se houver por aí gente mais informada, por favor esclareça-nos.

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